Um dia após o aniversário de 163 anos de Santa Maria, a vereadora Marina Callegaro (PT) entregou ao Prefeito Jorge Pozzobom (PSDB), na tarde desta terça-feira, dia 18, uma Carta de Manifesto em apoio a Renda Básica Emergencial em Santa Maria, formulada pelo Comitê de Combate a Fome e em Defesa da Renda. A finalidade do documento é pressionar o executivo pela implantação do programa na cidade, assim que recursos forem encaminhados pelo legislativo.Com a finalidade de garantir mais dignidade a milhares de santa-marienses que passam por dificuldades durante a Pandemia, a proposta apresentada pela vereadora petista, tem como base os recursos disponíveis do legislativo.
Segundo ela, cerca de R$ 5 milhões são “devolvidos” à prefeitura anualmente, esse valor poderá ser destinado para o programa, que poderá contemplar cerca de 9 mil famílias em vulnerabilidade social, com três parcelas de R$ 200, cadastradas na secretaria de desenvolvimento social.”Estamos muito confiantes, pois a proposta foi bem recebida pelo prefeito e pela Câmara, inclusive com o apoio da totalidade dos vereadores e vereadoras. A casa está em fase de finalização do orçamento para fazer uma economia ainda maior para poder destinar esses recursos”, destacou Marina.
O líder do governo, Alexandre Vargas (Republicanos) entende a necessidade de auxiliar as famílias mais vulneráveis e ajuda a intermediar a construção do programa com o município, que terá o papel da destinação final do benefício. Já para o Presidente do Legislativo, Cel. Vargas (PP), que também se posicionou de forma positiva sobre o projeto ao Prefeito, durante seu pronunciamento em sessão extraordinária, o programa será uma maneira de estender o braço do poder público aos que mais precisam.
“Estamos fazendo o possível para fazer essa economia e será incluso dentro de um planejamento que, assim que tiver toda a questão legal pronta, vamos encaminhar esses recursos que vai beneficiar muitas pessoas da cidade”, salientou o presidente.
A ideia começou através de um Projeto Sugestão, construído em conjunto com a Rede Brasileira de Renda Básica, apresentado no mês de fevereiro. Logo foi apresentada uma proposta emergencial, com utilização de recursos do legislativo em parceria com o executivo. De lá para cá, a construção coletiva entre os dois poderes vem traçando uma possibilidade de auxiliar mais famílias que o próprio Auxílio Emergencial Gaúcho, que vai beneficiar cerca de 8 mil famílias no estado. Em Santa Maria, quem poderá receber esses valores são as famílias mais vulneráveis, com renda de até R$ 89 mensais.